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  • Foto do escritorAlexandre Mezzomo

Afinal, o INSS é bandido ou mocinho?

No dia a dia da Consultoria Previdenciária, atendemos todos os tipos de clientes em busca da tão almejada aposentadoria. Desde aquele que passou a vida inteira recebendo pouco mais de um salário mínimo, até grandes executivos com rendimentos muito superiores ao teto de aposentadoria. Uma única coisa é comum a todos: odeiam contribuir para a Previdência Social, detestam ver aquele valor descontado todo mês no contra-cheques. Assim, resolvi escrever este post respondendo a seguinte pergunta que sempre está no ar: Afinal, o INSS é Bandido ou Mocinho?

Em outras palavras: as contribuições ou descontos que faço para o INSS ao longo da vida laboral irão trazer um benefício real? Será que estão me tomando um dinheiro que poderia ser muito melhor investido, se aplicado numa previdência privada ou aplicação financeira? Esta é a questão fundamental comum a todos clientes que atendi até hoje.


Sou da geração dos filmes de Faroeste no cinema e na TV aberta. Eram centenas filmes que repetiam os atores e a mesma questão fundamental: a luta do bem contra o mal. Havia os "mocinhos" e os bandidos. No final do filme sempre os mocinhos ganhavam, após sofrerem todo tipo de violência desmedida. Normalmente, nas primeiras cenas, já se sabia quem era do time dos mocinhos e dos bandidos. Se via pelas caras de mal, gestos, roupas e falas. Havia uma exceção interessante nos filmes em que o Clint Eastwood era um dos protagonistas: não se sabia se ele era mocinho ou bandido, logo no início. Seus personagens eram mal humorados, rabugentos, solitários, contra tudo e contra todos. Com o andar do filme, aparecia algum fato importante que revelava o caráter do personagem. E sempre, sem exceções, o Clint Eastwood era o melhor dos mocinhos. Mocinho com M maiúsculo. Ao ponto de morrer pela donzela em perigo. Os personagens dele sempre eram complexos e de difícil compreensão. Mas no fundo ele era o melhor de todos do filme. E os filmes dele eram um sucesso, como são até hoje. Mas por que estou falando em filmes de faroeste? Você já vai entender.


Voltando para a questão fundamental comum a todos os meus clientes: as contribuições que faço ao INSS são um bom investimento? Não seriam melhores remuneradas em um investimento financeiro qualquer? Vou responder com outras perguntas para que você entenda a complexidade do assunto:


1. Qual o investimento que existe, no planeta terra, que você deposita o mensalmente o mesmo valor durante apenas 15 anos (180 depósitos) e, após uma certa idade, você recebe durante o resto da sua vida, até morrer aos 105 anos, o valor do depósito?

Isso mesmo, o valor do dinheiro não acaba. É até a sua morte.


2. E quando você morre, a sua viúva vai receber para o resto da vida dela 60% do valor do depósito, sendo mais 10, 15 ou 30 anos após a sua morte?


3. E tem mais: qual investimento é um seguro saúde em que você pode parar de depositar e receber um valor em caso de acidente ou doença?


4. E embarcado neste investimento você ganha de brinde um plano saúde básico, mas que garante você ser atendido em todo território nacional?


5. E qual investimento você conhece que não tem taxa de administração, corretagem, comissão, trade, afiliação, associação, reciprocidade e ainda não paga imposto de renda?


6. E qual investimento privado possui a garantia de não falir?


7. E qual investimento é impenhorável?


Se você chegou até aqui, já sabe que a resposta é nenhum. Todos investimentos privados possuem um principal, que irá acabar um dia. Nenhum é para o resto da vida, não importando quanto tempo seja. Só isto já elimina a concorrência e transforma o INSS em Mocinho tipo Clint Eastwood. E o resto todo somente aumenta a fama de herói.


Além disso, o INSS irá guardar seus valores por quanto tempo for necessário. Ele será o Xerife do seu dinheiro, escoltando você para a tão almejada aposentadoria. Ao invés de você gastar o dinheiro em coisas dispensáveis ao longo da vida, o INSS protege ele de você mesmo, garantindo a sua terceira idade. Ao invés de pagar uma prestação de IPHONE novo todo Ano, você paga uma economia compulsória para quando mais irá precisar.


Mas sempre tem aquela pergunta que vem em seguida: Alexandre mas qual será o valor da minha aposentadoria? Será bom ou ruim? Depende de quantas contribuições você fizer e qual o valor das contribuições. Mas pense o seguinte: se você depositar sempre o mesmo valor, ao aposentar-se, irá receber o mesmo valor depositado até a sua morte. Sem limite de prazo. O dinheiro não acaba! :^)


Então, concorda comigo que o INSS é o Mocinho de cara feia né? Toma seu dinheiro o tempo todo. Mas na realidade ele está guardando e garantindo que você tenha segurança quando mais precisa. O INSS é o XERIFE da sua aposentadoria!


Ainda tem dúvidas? Quer saber mais? Entre em contato conosco que teremos prazer em estudar o seu caso e ver como está seu "filme" com o INSS.


Agradecemos a sua audiência! Até Breve!


Alexandre Mezzomo - Consultor Previdenciário

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